quinta-feira, 25 de março de 2010

H.Stern lança coleção inspirada no filme Alice no País das Maravilhas

Anéis Alice: surpreendentes
Posted: 24 Mar 2010 07:52 AM PDT
O filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, inspirou uma nova coleção de anéis, feita em parceria com a Disney. Roberto Stern, nosso chefe, reuniu os designers e passou o briefing: “quero algo surpreendente”. E assim começou essa aventura. Os designers, de cara, optaram por fazer anéis porque é sempre muito difícil inovar com eles, já que a área de trabalho é muito pequena. Depois, em vez de escolher os personagens óbvios, como o Chapeleiro Maluco ou a própria Alice, buscaram detalhes do cenário e criaturas fantásticas como fonte de inspiração.

Da floresta de cogumelos, que Alice atravessa esbaforida enquanto foge de um monstro, surgiu um anel de ouro esmaltado. Os designers encheram uma geladeira, aqui no prédio, de cogumelos de verdade para estudar a textura, o formato, as proporções. Olhando o anel por cima, dá para ver diferentes tons de vermelho, alguns cogumelos com pintas pretas, outro com listras. Olhando por baixo, eles têm ranhuras, como os exemplares de verdade.


O gato risonho Cheshire também ganhou um anel. Ele está deitado num galho de árvore de ouro e diamantes e é esmaltado de listras azuis. Meses atrás, quando o desenvolvimento começou, eu encontrei dois designers numa praça, agaixados. Disseram que estavam recolhendo galhos, mas como sei que eles são cheios de segredos, nem perguntei pra quê. Agora sei. Eles também estudaram a cor e a textura de galhos de verdade para chegar no anel de ouro. E quer surpresa maior? No escuro, o sorriso do gato brilha! Tal qual no filme! 



 Rosas falantes também aparecem no filme. E estão num anel, uma delas com carinha. Só falta falar! No filme, um dos cenários é um jardim de topiárias, aquelas árvores recortadas em forma de esculturas. Uma delas tem formato de pássaro e gerou um anel com centenas de minúsculas folhinhas de ouro, soldadas umas às outras, num trabalho de ourivesaria incrível. Há também um anel, inspirado no monstro Jabberwocky, com asas negras e rosto assustador.  Ainda não temos foto dele, mas logo logo ela aparece por aqui. Tanto o pássaro quanto o Jabberwocky têm aro duplo, para usar em dois dedos.



Os cinco aneis são grandes, enormes, gigantescos, ” tamanho extraordinário”. E há cinco anéis um pouco menores, mas ainda assim grandes. Sim, são surpreendentes. E eu diria mais: são também inovadores, peças-arte que empurram os limites da joalheria para frente e que certamente ficarão como um capítulo importante na história da joia. >>> Roberta Rossetto

Fonte: Adoro Joias

quarta-feira, 24 de março de 2010

Idade Moderna, surgimento da industria joalheira, percursores do Design de Joias

No século XIV, o joalheiro (produção seriada, semi-industrial), substitui a figura do ourives (artesão).Os grandes centros de produção joalheira se localizavam em Paris, Colônia e Veneza.

No RENASCIMENTO a joalheria atingiu o mesmo nível da pintura e da escultura. O desenho passa a ser base de toda obra de arte, é introduzido o planejamento nos mínimos detalhes da peça a ser executada, dos elementos decorativos às soluções técnicas. Nascem os precursores do DESIGN DE JÓIAS, artistas como Hans Holbein e Benvenuto Cellini eram contratados por mecenas para desenharem jóias, forma de estimular os ourives da época na busca de novas técnicas de produção.

No período BARROCO, as jóias, que sempre estiveram atreladas ao momento socioeconômico e cultural vivido pelo homem, trocaram o valor artístico da renascença pelo esplendor das jóias confeccionadas com muito metal nobre e inúmeras pedras raras a elas agregados. As jóias passaram a ser apenas símbolo de status, valiam pelo valor da matéria prima, nesse período a joalheria esteve muito presente na arte sacra.

No ROCOCÓ, os joalheiros passaram a produzir coleções de jóias, umas mais leves, para serem usadas durante o dia, outras mais pesadas para serem usadas à noite que eram desenhadas para refletirem o brilho da luminária noturna.

No período seguinte, o NEOCLÁSSICO, já com o advento da revolução Francesa, a simplicidade na forma de vestir toma conta da Europa e dos Estados Unidos da América. Com isso a joalheria adapta-se à formas e estilos bastante rígidos e o design de jóias do período retroage, buscando inspiração na ourivesaria Grega e Romana.

No movediço cenário dos movimentos sociais, com seus avanços e retrocessos constantes, com a Revolução Industrial em curso e uma nascente Classe Social Burguesa, formada pelo novo rico, produzido pela indústria de massa que se consolida, toma corpo tanto na Europa como na América. Este ambiente cria um sentimento de prosperidade, e um homem com capital para adquirir bens materiais. Neste cenário, os joalheiros, tendo a abundância dos diamantes produzidos nas recém descobertas minas da África do Sul, passam a produzir jóias recobertas de brilhantes. O brilho e a opulência tomam lugar do design e do bom gosto, isto é, cria-se a jóia do “vale quanto pesa”.

Joalheria Clássica - Idade Antiga

A jóia no Egito antigo


Registros mostram a importância do ornamento na evolução da raça humana. Matéria, transformada pela ação direta do homem, ganhava personalidade e significado. Um simples dente de animal usado como adorno servia para exteriorizar, aos seus pares, bravura e capacidade de prover o sustento de uma grande prole. Hoje sabe se que o ornamento gerava uma relação íntima com o seu possuidor, pois em escavações recentes, em sítios arqueológicos, foram encontrados ornamentos de uso pessoal junto aos corpos ali descobertos.

O ornamento retrata a evolução da raça humana, tanto técnica quanto cultural. Já na idade dos metais, no Egito antigo (3.100aC. a 332aC.), o homem dominava a matéria com maestria singular, sendo capaz de aplicar conceitos de simetria, repetição e de composição de cores mesmo trabalhando com poucos motivos decorativos, (fig.1).

O ornamento no Egito tem papel de grande importância ganhando em alguns casos significado de divindade, como o colar menat que só o faraó podia usar, outra peça de extrema relevância e elemento de pesquisa de muitos historiadores é a cruz ansata ou ankh, com sua parte superior ovalada, significando vida ou mais precisamente a chave da vida. O ornamento usado era um claro indicador de poder. Os mais afortunados usavam ouro, prata e gemas cornelianas, tipo turquesa e lápis lázuli, enquanto os menos afortunados usavam massas vítreas e cerâmicas que imitavam as gemas naturais. Os motivos decorativos tinham estreita ligação com as crenças religiosas.


Valmir Maioline - Designer e proprietário da Marca “OUSADIA PRATA”

Fonte : http://www.ramojoalheiro.com.br
Lançamento da nova coleção de Carla Amorim acontece simultaneamente no Brasil e na Suíça, durante o Baselworld
De Basileia, Suíça - Para homenagear os 50 anos de Brasília, Carla Amorim apresenta sua nova coleção "Cidade". O lançamento aconteceu esta semana no Brasil e também na Suíça, durante o Baselworld - salão mundial de relojoaria e joalheria.

As joias têm linhas limpas que retratam as formas da capital federal comos olhos dos que vivem lá - os principais ícones que fazem parte do cotidiano de seus habitantes. Carla trabalhou o ouro em matizes como amarelo, rosa, branco e negro e usou gemas como calcedônia cinza, quartzo leitoso, negro, nude e incolor, além do diamante branco e negro. Uma cidade concreta, cuja arquitetura fascina pelo design modernista. É neste cenário que Carla Amorim nasceu, cresceu e escolheu para viver e inspirar-se diariamente.
 
Fonte: http://www.joiabr.com.br/noticias/n190310b.html
Achei lindissimo esse trabalho da Carla Amorim, com certeza nos trazem garndes inspirações até mesmo para iniciantes na joalheria assim como eu.....rsrsrsrs
Espero que gostem dos links que postarei daqui para frente, pois postarei tudo que achar de mais interessante da joalheria.