quarta-feira, 24 de março de 2010

Joalheria Clássica - Idade Antiga

A jóia no Egito antigo


Registros mostram a importância do ornamento na evolução da raça humana. Matéria, transformada pela ação direta do homem, ganhava personalidade e significado. Um simples dente de animal usado como adorno servia para exteriorizar, aos seus pares, bravura e capacidade de prover o sustento de uma grande prole. Hoje sabe se que o ornamento gerava uma relação íntima com o seu possuidor, pois em escavações recentes, em sítios arqueológicos, foram encontrados ornamentos de uso pessoal junto aos corpos ali descobertos.

O ornamento retrata a evolução da raça humana, tanto técnica quanto cultural. Já na idade dos metais, no Egito antigo (3.100aC. a 332aC.), o homem dominava a matéria com maestria singular, sendo capaz de aplicar conceitos de simetria, repetição e de composição de cores mesmo trabalhando com poucos motivos decorativos, (fig.1).

O ornamento no Egito tem papel de grande importância ganhando em alguns casos significado de divindade, como o colar menat que só o faraó podia usar, outra peça de extrema relevância e elemento de pesquisa de muitos historiadores é a cruz ansata ou ankh, com sua parte superior ovalada, significando vida ou mais precisamente a chave da vida. O ornamento usado era um claro indicador de poder. Os mais afortunados usavam ouro, prata e gemas cornelianas, tipo turquesa e lápis lázuli, enquanto os menos afortunados usavam massas vítreas e cerâmicas que imitavam as gemas naturais. Os motivos decorativos tinham estreita ligação com as crenças religiosas.


Valmir Maioline - Designer e proprietário da Marca “OUSADIA PRATA”

Fonte : http://www.ramojoalheiro.com.br

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